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sábado, 15 de outubro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
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domingo, 18 de setembro de 2011
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Você já pensou em ter um Hamster?
Bichinhos mansos, curiosos, brincalhões e bem fofinhos. Precisam de pouco espaço e dão pouco de trabalho. Não transmitem doenças, não precisa de vacinas e custam bem baratinho. Já pensou em ter um? Os hamsters são pequenos roedores e a maioria das espécies são estritamente noturnos durante os meses de verão, dormindo durante o dia, quando a temperatura está mais elevada, e iniciando seu período de atividade ao entardecer, quando a temperatura diminui. Se você é uma pessoa da manhã, e não gosta de muita atividade durante a noite, um hamster provavelmente não será o animal para você. O barulho da rodinha na gaiola girando a noite pode incomodar a quem costuma dormir cedo.
O Hamster em ambiente doméstico deve estar abrigado do frio, calor excessivo e correntes de ar. Os acessórios necessários para os hamsters são: uma gaiola, um bebedouro, um comedouro preferencialmente para ser preso à gaiola, uma casinha e uma roda para se exercitar.
Os hamsters gostam de escalar, então muitos criadores recomendam a gaiola de metal porque os hamsters podem usar as barras para escalar e se exercitarem. Outra opção de gaiola é a de plástico que normalmente vêm com túneis e tubos por onde o bichinho pode se arrastar, para entretenimento e exercícios. No entanto, a desvantagem é que os hamsters podem mastigar o plástico, o que significa que eles poderiam escapar bem facilmente.
Os hamsters gostam de escalar, então muitos criadores recomendam a gaiola de metal porque os hamsters podem usar as barras para escalar e se exercitarem. Outra opção de gaiola é a de plástico que normalmente vêm com túneis e tubos por onde o bichinho pode se arrastar, para entretenimento e exercícios. No entanto, a desvantagem é que os hamsters podem mastigar o plástico, o que significa que eles poderiam escapar bem facilmente.
O tipo mais comum de cama para colocar no chão da casinha de seu hamster é serragem. Isso é ótimo, mas é muito importante evitar cedro e pinho. Há óleos tóxicos, em ambos, que poderiam prejudicar o seu hamster. Boas opções incluem serragem de faia ou outra madeira de lei. Folhas de jornal não são recomendadas pela toxidade da tinta. Seja qual for a cama que você escolher, renove-a semanalmente, já que seu hamster estará utilizando o banheiro nesta área também.
Troque frenqüentemente a água do bebedouro e sempre limpe o comedouro antes de colocar a comida nova. Os Hamsters necessitam queimar energia e para isso a gaiola deve ser equipada com rodas, argolas, escadas e pontes para que os animais possam exercitar-se, controlando assim o peso. Tais equipamentos devem ser resistentes e atóxicos.
Limpe a gaiola pelo menos quinzenalmente. Não use detergente ou sabão em pó. Se um pano molhado não conseguir limpar bem, passe sabão neutro, mas enxágüe muito bem. Não esqueça de limpar sua casinha, pois eles gostam de levar restos de alimento para lá.
Não dê banho. Se ele estiver sujo, passe um pano úmido e seque logo em seguida com um pano seco. Nunca passe talco ou outras coisas para deixá-lo cheiroso. Isso pode causar alergia ou intoxicação.
Hamsters têm o potencial para contrair vários problemas de saúde, que poderiam se transformar em problemas mais sérios, se não forem detectados logo. O tempo de vida comum de um hamster bem tratado é de 2 a 4 anos, embora eles possam viver mais tempo se forem mantidos saudáveis.
Você sabia que alguns hamsters hibernam? Embora a hibernação não seja muito comum, se o seu hamster está em uma zona fria, ele pode entrar em uma espécie de hibernação. Quando isso acontecer, seu hamster ficará silencioso e vai respirar devagar. Não entre em pânico, se for este o caso. Ele não está morrendo. O hamster só está com frio e precisa ser aquecido. Depois que estiver quente, você verá que ele voltará ao sempre foi.
Hamsters têm o potencial para contrair vários problemas de saúde, que poderiam se transformar em problemas mais sérios, se não forem detectados logo. O tempo de vida comum de um hamster bem tratado é de 2 a 4 anos, embora eles possam viver mais tempo se forem mantidos saudáveis.
Você sabia que alguns hamsters hibernam? Embora a hibernação não seja muito comum, se o seu hamster está em uma zona fria, ele pode entrar em uma espécie de hibernação. Quando isso acontecer, seu hamster ficará silencioso e vai respirar devagar. Não entre em pânico, se for este o caso. Ele não está morrendo. O hamster só está com frio e precisa ser aquecido. Depois que estiver quente, você verá que ele voltará ao sempre foi.
O hamster vai comer praticamente qualquer coisa que você o deixar ter entre as patas. No entanto, a sua principal dieta deve consistir de uma base ração comercial ou sementes vendidos no petshop. Tenha em mente que os hamsters podem escolher através dos pedacinhos da ração e comer o que lhes agrada, então esta será a sua escolha preferida. Você pode acrescentar frutas frescas e legumes em pequenas quantidades à dieta do hamster. Há algumas coisas que você não deve usar para alimentar o seu hamster, entretanto. Alimentos que não são bons para seu bichinho incluem feijão, tomate, alho, cebola, chocolate, e naturalmente, qualquer alimento industrializado.
Antes de comprar um casal de hamsters lembre-se que ele têm altíssima capacidade de reprodução. Com apenas 43 dias de já se reproduz. Uma fêmea gerar por ano de 30 a 70 filhotes. As ninhadas variam em média de 4 a 18 filhotes.
Quando as chinchilas precisam ir ao "dentista"
Saber que as chinchilas têm 20 dentes (figura 1), pode ser curioso para muitos. Agora, que elas têm problemas bucais e precisam ir ao "dentista," isto pode parecer brincadeira. Mas acredite, chinchilas precisam ir ao dentista. E como saber que uma chinchila está "dor de dente"? No quadro abaixo são descritos os principais sinais relacionados com problemas orais.
> debilidade geral, apatia > diminuição da alimentação, dificuldade de engolir ou alimentação seletiva > salivação (babando) > pelagem feia > perda de pêlos ao redor da boca ou dos membros anteriores > desarranjo intestinal, alteração das fezes dentes. |
As chinchilas são roedores essencialmente herbívoros, ou seja, na natureza, elas comem grande quantidade de folhagem de baixa caloria durante o dia sendo que seus dentes exercem um papel fundamental na mastigação. Um outro detalhe importante é que os seus 20 dentes estão constantemente crescendo, logo, é durante a alimentação que os dentes são gastos, mantendo um equilíbrio entre a taxa de crescimento e desgaste dos dentes.
Figura 1: Esquema dos dentes dos chinchilas |
Acredita-se que a mudança da dieta natural (folhagem com poucas calorias) para uma dieta hipercalórica (ração, grãos, algumas frutas, etc) seja uma das grandes responsáveis por um dos problemas bucais mais freqüentes: a maloclusão ou mau posicionamento dos dentes. Outras causas para a maloclusão incluem traumas, doença periodontal, abscessos radiculares e desproporção entre mandíbula e maxila, que podem ocorrer de forma isolada ou associada à alteração da dieta. A maloclusão ou defeito de oclusão pode ser anterior, quando acomete inicialmente os incisivos (figura 2) ou posterior, quando acomete os dentes posteriores (figura 3), sendo esta última a mais comum nas chinchilas.
Figura 2: imagem frontal da cavidade oral de um chinchila onde se pode notar o crescimento desigual dos incisivos, alteração de cor e desvio dos incisivos superiores (maloclusão). |
Figura 3: seta indica dente primeiro molar superior direito fora do alinhamento, caracterizando a maloclusão posterior. Este dente fora de posição sofre um desgaste irregular levando a formação de pontas que machucam a bochecha. |
Uma dieta rica em calorias faz com que as chinchilas comam menos. Assim, os dentes sofrem menos atrito e o desgaste é menor. Além disso, os movimentos de mastigação podem ser mais de moagem do que de trituração, proporcionando menor atrito dos dentes com conseqüente menor desgaste. A própria textura do alimento também influencia no desgaste dos dentes. Dessa forma, a taxa de crescimento supera a taxa de desgaste dos dentes levando ao alongamento dental ou sobre-crescimento dental. Quando a coroa cresce, a eficiência da mastigação diminui e os dentes podem sofrer um desgaste desigual levando a formação de pontas dentárias que causam trauma nos tecidos moles da boca (figura 4).
Figura 4: imagem de boca de chinchila, com adição de efeitos para facilitar a ilustração das pontas dentárias. O círculo superior realça um dente superior posterior gravado na bochecha devido ponta dentária (em destaque no círculo inferior). Setas indicam a ponta dentária. |
Estas pontas causam dor, diminuição da ingestão de alimentos, salivação e apatia, o que leva a debilidade geral, perda de peso, desidratação, hipoglicemia, podendo culminar com o óbito. O sobre-crescimento dos dentes também ocorre em direção apical, ou seja, em direção ao osso, sendo este também mais comum nas chinchilas. Isto leva a inflamação das estruturas de formação do dente, o que pode ser bastante dolorido, levando a apatia, diminuição da alimentação e debilidade geral. Outra conseqüência do sobre-crescimento apical é a alteração na orientação do crescimento dos dentes que literalmente, podem começar a crescer "tortos", alterando sua posição normal e favorecendo o desgaste desigual dos dentes com conseqüente formação de pontas dentárias que levam a lesão nos tecidos moles (figura 4). Outra conseqüência é a formação de espaço anormal entre os dentes favorecendo o acúmulo de resíduos alimentares e placa bacteriana e predispondo ao aparecimento da doença periodontal que, por sua vez, pode levar a abscessos (figura 5).
Figura 5: chinchila com aumento de volume sub-mandibular resultante de abscesso dentário. |
Como se pode ver, as alterações são complexas e geralmente se agravam à medida que os dentes continuam crescendo. Em alguns casos, o sobre-crescimento apical pode comprometer de tal modo as estruturas de formação dos dentes que um ou mais dentes param de crescer. Isto pode fazer com que os dentes fiquem de alturas diferentes (desnível oclusal - figura 6) o que dificulta a mastigação. Cada evento que dificulta a mastigação ou alimentação tende a piorar o quadro, pois menor será o desgaste dos dentes.
Figura 6: imagem de boca de chinchila destacando os dentes superiores do lado direito que estão de tamanhos diferentes (setas amarelas - desnível oclusal) enquanto os do lado esquerdo estão com a mesma altura (seta branca). |
Diante de um ou mais sinais apresentados no quadro 1 deve-se procurar um médico veterinário com experiência no atendimento de chinchilas, e preferencialmente com experiência na área de odontologia. Muitos pacientes são tratados erroneamente por mero desconhecimento da existência de problemas odontológicos. Por vezes, o fato dos incisivos estarem "normais" leva a crer que os demais dentes também assim estão e tratamentos para estômago, fígado, fungos, conjuntivite são instituídos com base nos sinais apresentados, sem contudo, surtir efeito.
A anatomia bucal dificulta o exame clínico que inicialmente pode ser feito com auxílio de um otoscópio. Porém, para um exame clínico completo é necessário anestesiar o paciente para ter acesso aos dentes posteriores. A avaliação radiográfica também é fundamental para estabelecer o diagnóstico, principalmente o de sobre-crescimento dental.
O tratamento é feito também sob anestesia, sendo que as chinchilas toleram bem a anestesia inalatória que é preferível à anestesia injetável, pois geralmente quando elas têm acesso a um serviço veterinário, já se encontram bastante debilitadas. Além disso, a anestesia injetável oferece maior risco pois deverá ser metabolizada pelo paciente para que este se recupere. Mesmo a anestesia inalatória sendo segura, deve-se ponderar as limitações da mesma nas chinchilas, uma vez que não é possível entubá-las, garantindo uma via aérea livre em caso de emergência; a monitorização das funções vitais (freqüência cardíaca, traçado eletrocardiográfico, pressão, dentre outras) também é dificultosa, dado o diminuto tamanho das chinchilas. O controle da anestesia fica por conta da avaliação do relaxamento muscular e freqüência respiratória. Mesmo diante destas limitações e do estado geral debilitado no momento da anestesia, esta ainda oferece nível de segurança satisfatório. Agora, em muitas situações, não se tem muita escolha, uma vez que se o paciente não for tratado com certa urgência ele não resistirá por muito tempo sem se alimentar adequadamente.
O tratamento mais comum consiste da remoção das pontas dentárias e do ajuste oclusal (deixar os dentes da mesma altura). Geralmente o paciente responde bem ao tratamento, mas pode demorar até uma semana para voltar a comer sozinho, uma vez que mesmo tendo-se removido as pontas dentárias, as lesões nos tecidos moles demoram este período para cicatrizar. Portanto, deve-se tomar o cuidado de garantir que o paciente esteja se alimentando e se hidratando. Caso isto não aconteça espontaneamente, deve-se forçar a alimentação com papas de frutas ou até mesmo com ração amolecida. O uso de analgésicos e anti-sépticos bucais é recomendável na maioria dos casos.
Devido à complexidade das alterações bucais a que as chinchilas estão sujeitas e de, na maioria das vezes, elas serem atendidas tardiamente, pode ser necessário em muitos casos, tratamentos sucessivos, de tempos em tempos, para garantir a saúde e conforto bucal.
Espera-se portanto, que os proprietários de chinchilas estejam cientes dos eventuais problemas bucais desta espécie e se familiarizem com os sinais mais freqüentes destes problemas. Assim que um dos sinais for notado, um médico veterinário odontólogo deverá ser procurado.
A anatomia bucal dificulta o exame clínico que inicialmente pode ser feito com auxílio de um otoscópio. Porém, para um exame clínico completo é necessário anestesiar o paciente para ter acesso aos dentes posteriores. A avaliação radiográfica também é fundamental para estabelecer o diagnóstico, principalmente o de sobre-crescimento dental.
O tratamento é feito também sob anestesia, sendo que as chinchilas toleram bem a anestesia inalatória que é preferível à anestesia injetável, pois geralmente quando elas têm acesso a um serviço veterinário, já se encontram bastante debilitadas. Além disso, a anestesia injetável oferece maior risco pois deverá ser metabolizada pelo paciente para que este se recupere. Mesmo a anestesia inalatória sendo segura, deve-se ponderar as limitações da mesma nas chinchilas, uma vez que não é possível entubá-las, garantindo uma via aérea livre em caso de emergência; a monitorização das funções vitais (freqüência cardíaca, traçado eletrocardiográfico, pressão, dentre outras) também é dificultosa, dado o diminuto tamanho das chinchilas. O controle da anestesia fica por conta da avaliação do relaxamento muscular e freqüência respiratória. Mesmo diante destas limitações e do estado geral debilitado no momento da anestesia, esta ainda oferece nível de segurança satisfatório. Agora, em muitas situações, não se tem muita escolha, uma vez que se o paciente não for tratado com certa urgência ele não resistirá por muito tempo sem se alimentar adequadamente.
O tratamento mais comum consiste da remoção das pontas dentárias e do ajuste oclusal (deixar os dentes da mesma altura). Geralmente o paciente responde bem ao tratamento, mas pode demorar até uma semana para voltar a comer sozinho, uma vez que mesmo tendo-se removido as pontas dentárias, as lesões nos tecidos moles demoram este período para cicatrizar. Portanto, deve-se tomar o cuidado de garantir que o paciente esteja se alimentando e se hidratando. Caso isto não aconteça espontaneamente, deve-se forçar a alimentação com papas de frutas ou até mesmo com ração amolecida. O uso de analgésicos e anti-sépticos bucais é recomendável na maioria dos casos.
Devido à complexidade das alterações bucais a que as chinchilas estão sujeitas e de, na maioria das vezes, elas serem atendidas tardiamente, pode ser necessário em muitos casos, tratamentos sucessivos, de tempos em tempos, para garantir a saúde e conforto bucal.
Espera-se portanto, que os proprietários de chinchilas estejam cientes dos eventuais problemas bucais desta espécie e se familiarizem com os sinais mais freqüentes destes problemas. Assim que um dos sinais for notado, um médico veterinário odontólogo deverá ser procurado.
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